No Grande Expediente da Sessão Plenária, nesta terça-feira (13), a deputada Silvana Covatti (PP) abordou o tema Heróis Farroupilhas do século XXI: uma homenagem aos voluntários das enchentes no RS. Ela rememorou o dia 29 de abril deste ano, quando tudo começou e culminou com mais de 30 dias de água cobrindo casas, pontes e estradas, afetando 478 municípios e milhões de pessoas, resultando em tragédia e caos. “Ninguém poderia imaginar toda a força que a água tem. Desde então, mais de 100 dias se passaram. E como manter a esperança no futuro diante de tanta tristeza? A esperança vem de milhares de voluntários que estiveram e ainda estão à frente dos cuidados, acolhida e amparo para as vítimas da enchente que assolou o Rio Grande do Sul em maio deste ano”, afirmou.
Fazendo uma analogia com a Revolução Farroupilha, em que pessoas de diversos lugares se dedicaram em prol de uma causa, disse que “durante esses dias de penumbra tivemos e continuamos tendo novos Giuseppes e novas Anittas”. A deputada afirmou que “são os nossos heróis farroupilhas do século XXI, que lutaram e continuam lutando com brava presença para manter o Rio Grande do Sul em pé”. Destacou que muitos homens e mulheres saíram de seus lares e vieram ao estado auxiliar. “Pessoas de lugares diferentes, ideologias e crenças diferentes, mas todas com o mesmo propósito: ajudar o próximo, salvar vidas”. Todos foram atendidos, ressaltou: pessoas e animais – cachorros, gatos, cavalos…
Se referindo aos voluntários, Silvana disse ter certeza de que na memória de cada um existem cenas, sons, e cheiros que nunca serão esquecidos. “Acreditem, o impacto da ação de vocês não será esquecido”, frisou Silvana. “Vocês já estão nos registros para as gerações futuras”, acrescentou, enaltecendo os voluntários. “Seus filhos, netos, sobrinhos saberão que foi pelas mãos, braços, ombros, barcos, jet skis e carros de cada um que se iniciou a história da reconstrução do Rio Grande”.
Números
Silvana Covatti mencionou números da calamidade, que afetou 2,3 milhões de pessoas, deixou 806 pessoas feridas e resultou em 12 mil animais resgatados, 28 pessoas desaparecidas e 183 vidas perdidas. “Cada vida tem muita história, disse uma voluntária em meio a dezenas de resgates à beira do Guaíba. E quantas histórias cabem em uma das maiores catástrofes do Rio Grande do Sul? São inúmeras, e muitas delas puderam ser reescritas graças ao trabalho incansável dos senhores e senhoras, voluntários”, declarou a parlamentar.
Silvana Covatti mencionou números da calamidade, que afetou 2,3 milhões de pessoas, deixou 806 pessoas feridas e resultou em 12 mil animais resgatados, 28 pessoas desaparecidas e 183 vidas perdidas. “Cada vida tem muita história, disse uma voluntária em meio a dezenas de resgates à beira do Guaíba. E quantas histórias cabem em uma das maiores catástrofes do Rio Grande do Sul? São inúmeras, e muitas delas puderam ser reescritas graças ao trabalho incansável dos senhores e senhoras, voluntários”, declarou a parlamentar.
Uma ação pequena com grande diferença
A deputada mencionou uma rápida história para ilustrar a importância da ação dos voluntários, que foi relevante mesmo por eventualmente terem feito pequenas ações, que no final representaram um grande impacto a quem foi beneficiado: “Certo dia, um homem estava passeando na beira da praia quando encontrou um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, uma por uma, e as devolvia ao mar. Este homem achava graça da ação do menino, e foi perguntá-lo por que ele estava fazendo isso”. Prosseguiu, dizendo que o mesmo o fazia porque a maré estava baixa e o sol forte, e se as deixasse ali, iriam secar e morrer. “O homem questionou que diferença isso faria, já que havia milhares delas espalhadas pela areia mundo afora e poucas iriam retornar ao oceano. E antes de devolver mais uma estrela-do-mar para o oceano, o garoto respondeu: mas para esta eu fiz a diferença”.
A deputada mencionou uma rápida história para ilustrar a importância da ação dos voluntários, que foi relevante mesmo por eventualmente terem feito pequenas ações, que no final representaram um grande impacto a quem foi beneficiado: “Certo dia, um homem estava passeando na beira da praia quando encontrou um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia, uma por uma, e as devolvia ao mar. Este homem achava graça da ação do menino, e foi perguntá-lo por que ele estava fazendo isso”. Prosseguiu, dizendo que o mesmo o fazia porque a maré estava baixa e o sol forte, e se as deixasse ali, iriam secar e morrer. “O homem questionou que diferença isso faria, já que havia milhares delas espalhadas pela areia mundo afora e poucas iriam retornar ao oceano. E antes de devolver mais uma estrela-do-mar para o oceano, o garoto respondeu: mas para esta eu fiz a diferença”.
Dirigindo-se aos voluntários, a deputada questionou em quantas vidas resgatadas e acolhidas eles representaram esse garotinho da história. “ Para quantos vocês não fizeram aquele pouco que não é tão pouco, e que fez a diferença?”. E prosseguiu, mencionando fala do governador Eduardo Leite: “Quem fez o Rio Grande ser grande nunca foi um governo, mas sim a nossa gente”. Segundo a parlamentar, ainda há muito a ser feito e está sendo feito. “E vocês seguem sendo fundamentais na reconstrução do nosso Estado. Passar por um momento como passamos requer muita resiliência e serenidade”. A deputada enalteceu mais uma vez os voluntários pela resiliência e ações adotadas no momento certo, deixando de lado mesmo os dramas pessoais daquele momento para ajudar o próximo, saindo da comodidade de seus lares para salvar vidas e pessoas que estavam em perigo, algo que demonstra a empatia dos gaúchos e gaúchas.
Silvana mencionou uma frase do escritor gaúcho Fabricio Carpinejar que chamou a sua atenção: “No momento em que o gaúcho põe algo na cabeça, o coração vai junto”. Ela finalizou dizendo que há esperança em dias melhores. E agradeceu, em nome do Parlamento gaúcho e da população rio-grandense, às forças de segurança e da área da saúde, que também foram essenciais nesse momento doloroso da história, bem como, às doações que vieram do país e do mundo todo. Por fim, solicitou uma salva de palmas em homenagem às 183 vidas que foram perdidas devido à calamidade. “Não está morto quem peleia. Ainda mais quem não peleia sozinho. Força Rio Grande do Sul! Parabéns aos farroupilhas do século XXI”, concluiu.
Participaram o secretário de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin, representando o governador, Eduardo Leite; a representante do Ministério Público, promotora de Justiça Dra. Ivana Machado Battaglin; o defensor público-geral do Estado, Dr. Nilton Leonel Arneck Maria; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Marco Peixoto, ex-deputado estadual; o representante da prefeitura de Porto Alegre, secretário de Transparência e Controladoria, Carlos Fett; o reitor da Ulbra, Thomas Heimann; o capitão Dunga, da área esportiva; o ex-deputado Vilson Covatti; e a representante da ONG Parceiros Voluntários, Nicole Morás, em nome de outras voluntárias e voluntários, e atletas do remo do Grêmio Náutico União, entre outros.
Apartes
Em aparte falaram Guilherme Pasin (PP), Felipe Camozzato (Novo), Capitão Martin (Republicanos), Elizandro Sabino (PRD), Luciana Genro (PSOL), Professor Bonatto (PSDB), Sofia Cavedon (PT), Adriana Lara (PL), Airton Artus (PDT), Elton Weber (PSB), Dr. Thiago Duarte (União) e Edivilson Brum (MDB). Ao final, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Brito, se somou às homenagens.
Em aparte falaram Guilherme Pasin (PP), Felipe Camozzato (Novo), Capitão Martin (Republicanos), Elizandro Sabino (PRD), Luciana Genro (PSOL), Professor Bonatto (PSDB), Sofia Cavedon (PT), Adriana Lara (PL), Airton Artus (PDT), Elton Weber (PSB), Dr. Thiago Duarte (União) e Edivilson Brum (MDB). Ao final, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Brito, se somou às homenagens.
Texto e foto: ALRS
