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Um plano para a volta às aulas

Em poucas áreas da sociedade há tamanha expectativa com o retorno das atividades como na Educação. Como será o novo normal em sala de aula? Quais os desafios de governos a fim de garantirem segurança sanitária para estudantes e professores? O ano de 2020 está perdido?
 
Entre os pais, há o temor de contágio de seus filhos. Pesquisa com 14.307 responsáveis por estudantes em 407 instituições de todo o País revelou que para 40% das famílias o mais adequado seria retomar o ano letivo em 2021.
 
O fato é que o retorno à sala de aula não será exatamente “de onde paramos” e exigirá cautela, cuidados sanitários, mas também, atenção aos aspectos pedagógicos. Será preciso grande esforço de readaptação e de aperfeiçoamento do processo ensino/aprendizagem, ouvindo aqueles que têm experiência no dia-a-dia da escola: professores, direção e todos aqueles que atuam diretamente na comunidade escolar. Pensando nisso, como educador que está deputado estadual, encaminhei ofício ao governo do Estado com uma série de sugestões ao plano estadual, entre elas:
 
1. Planejamento intensivo de reforço escolar e pedagógico, com avaliação diagnóstica de cada estudante e de suas principais defasagens;
 
2. Reforço às atividades complementares, como projetos e pesquisas;
 
3. Promoção da interdisciplinaridade, já que, mais do que nunca, é necessário realizar atividades que proporcionem integração entre os conteúdos programáticos e temáticas de diferentes disciplinas;
 
4. Continuação e intensificação das aulas remotas para minimizar a necessidade das aulas presenciais: vídeoaulas, plataformas virtuais, redes sociais, jogos educativos;
 
5. Análise da ampliação da jornada escolar diária com acréscimo de horas para turno ou utilização do contraturno;
 
6. Fortalecimento da imprescindível comunicação da escola com os pais, especialmente de alunos em vulnerabilidade social, evitando assim a evasão escolar;
 
7. Atenção redobrada às crianças em etapa de alfabetização, bem como a elaboração de estratégias urgentes para os estudantes que se encontram nos anos finais do ensino fundamental e ensino médio (técnico);
 
8. Interconexão das áreas da Educação, com a Assistência Social e a Saúde, para mais efetiva resolução das problemáticas educacionais. Mais do que vencer os conteúdos deste ano letivo, o grande desafio é criar espaços de diálogo para se construir aprendizado com a crise, por parte dos alunos, instituições escolares, públicas e governos.
 
Como se percebe, há um longo caminho até que nossos filhos possam voltar suas atividades escolares. Esse novo caminho não será apresentado como uma receita de bolo, sendo construído a partir da contribuição de todos que entendem que a Educação é ferramenta que liberta o Homem. O Rio Grande que queremos começa na sala de aula.

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