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Nota Oficial
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Campanha de Filiações – Convenções Municipais – 2023

Prezado(a) Líder,

Ao cumprimentá-lo(a) cordialmente, queremos respeitosamente destacar nossas prioridades e posições. A grande prioridade de 2023 é preparar e mobilizar o Partido para a Campanha de FiliaçõesConvenções Municipais (de 19 de maio a 04 de junho) e para a Convenção Estadual (em 19 de agosto). Lembramos que os Diretórios/Executivas eleitos nestas convenções terão a responsabilidade de comandar as eleições municipais de 2024. Terão o grande desafio de manter o Progressistas como o maior e o melhor Partido Municipalista. 

A eleição de 2024 será diferente daquela de 2020, pois teremos outra realidade e outras circunstâncias. Destacamos, por exemplo: não teremos os efeitos tão presentes e fortes da pandemia; teremos o Governo Federal da esquerda com posições ideológicas diferentes das nossas, que somos um partido de centro-direita. Nós sempre respeitamos a autonomia dos Diretórios Municipais quanto às coligações, mas não podemos deixar de reconhecer que vivemos um novo cenário político nacional e sua possível influência nas eleições municipais.

Defendemos um choque de partidarização: reforçar o que somos, o que defendemos e o que queremos. Perder uma eleição não é perder as ideias e nem esquecer as bandeiras do Partido. A vida na democracia é assim, quem ganha governa, quem perde faz oposição e se prepara para a próxima eleição. 

Barack Obama, depois de uma derrota disse: “Quem perde, lá pelas tantas, sacode a poeira, aprende com os próprios erros e volta à arena com mais força”. Façamos isso! Até porque, perdemos em nível federal a eleição majoritária, mas ganhamos a eleição para o Congresso, construindo uma maioria significativa de Deputados e Senadores. Em respeito às urnas, com coerência e coragem, vamos fazer oposição de qualidade. Fazer o contraponto e fiscalizar é essencial à democracia.

Neste sentido, encaminhamos, no último dia 25 de janeiro, à Executiva Nacional e aos Parlamentares Progressistas um documento sobre a necessidade de o Partido demonstrar com clareza ser um Partido de oposição ao Governo Petista/Lulista. O documento sintetiza nossas posições: defesa da liberdade – defesa da democracia, da família, do direito de propriedade. Defendemos um Estado necessário e eficiente, do tamanho que o cidadão precisa e pode sustentar e não do tamanho que o governo deseja (37 ministérios). Defendemos as leis de mercado, sem deixar de praticar políticas sociais, inclusive quando necessárias, com o apoio do Estado.

Aliás, não é só a esquerda que quer o bem-estar social, nós também queremos. A diferença é que para nós a responsabilidade fiscal é pré-condição para políticas sociais. A irresponsabilidade fiscal, que é a raiz dos males. Para tirar as pessoas da pobreza, com políticas sociais eficazes e duradouras, como geração de empregos, é preciso ter recursos para investir. 

Responsabilidade fiscal e social requerem equilíbrio das contas públicas, pois elas são duas faces da mesma moeda. Zelo de gestão, respeito ao mercado, e a independência do Banco Central é o que irá garantir a estabilidade macroeconômica do Brasil. Não é o estatismo, a gastança e os falatórios levianos de palanque que garantirão esta conquista.

Fiscalizar, cuidar das contas, combater a corrupção e os desvios de conduta não é revanchismo, nem caça às bruxas. É, além de um direito da oposição, um dever constitucional de todos. Não aceitamos usar os pobres e os excluídos para justificar malfeitos e corrupção.

O que vimos, passado um mês do Governo Petista/Lulista, é o contrário do que defendemos, tanto no campo da doutrina e dos valores, como também na gestão. É um governo novo, mas com uma fotografia velha. Voltaram, mas nada aprenderam, nem esqueceram, como esquerda jurássica e com as mesmas ditaduras de estimação. 

O Progressistas Gaúcho tem posições claras, mas respeita a pluralidade de ideias e aceita o contraditório e o debate. Somos contra o radicalismo e os extremistas que atuam independentemente de lado contra a democracia. A concorrência na política é um ingrediente saudável para o fortalecimento da democracia. A democracia não pode servir de escudo para o radicalismo. Protesto justo e necessário sim, vandalismo destruidor jamais.

Reconhecemos que as eleições de 2022 foram marcadas por questionamentos e tensões, frutos da polarização. A polarização aumenta o déficit de confiança nas relações entre as pessoas. Quem pensa diferente não é mais merecedor da confiança e, às vezes, da amizade. Há uma carência de tolerância e equilíbrio. Reconhecemos os excessos, mas não nos falta a humildade da autocrítica.

O ódio é sempre desprezível. Na balança da história é preciso, reconhecer, no entanto, que quem inaugurou a intolerância política foi a esquerda: com Nós e Eles

Nós fomos submetidos a muitas provações, por não rezarmos na cartilha da esquerda. Hoje somos novamente desafiados a honrar as tradições de um partido de direita fiel à democracia e ao conservadorismo que não são excludentes. Vamos dialogar e assumir como direita civilizada e equilibrada, que respeita a Constituição e rejeita o radicalismo e o patrimonialismo.

Somos uma direita conservadora e moderada e por isso podemos ser chamados também de centro-direita. A polarização não deve nos afastar da política, ao contrário, devemos fazer mais política. Fazer política é garantir o protagonismo dos cidadãos.

 Com estas nossas ideias e valores, com diálogo e unidade, vamos nos preparar para as eleições municipais de 2024. O primeiro passo desta caminhada vitoriosa é fazer com sucesso a convenção municipal.

Vamos juntos fazer um Rio Grande melhor para todos! Obrigado!

Celso Bernardi

Presidente do Progressistas – RS

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